Vereadores criticam o decreto restritivo do governo do Estado que fecha estabelecimentos dos chamados serviços não essenciais.

por Lumarques — publicado 04/02/2021 17h52, última modificação 04/02/2021 17h52

A pauta unânime dos vereadores na sessão virtual desta quinta-feira (04) da Câmara Municipal de Rio Branco foi o Decreto Nº 7.849 que trata da mudança imediata de classificação de todas as regionais de saúde do estado para o Nível de Emergência (Bandeira Vermelha), em virtude do repentino agravamento do risco de colapso do sistema de saúde pela pandemia de Covid-19.

Os vereadores usaram o tempo na Câmara para cobrar do Estado e Município a razoabilidade quanto ao fechamento dos serviços considerados não essenciais. A reivindicação dos vereadores é que os poderes executivos busquem criar um auxilio para amenizar os prejuízos causados aos comerciantes, produtores e empresários em geral.

O vereador Jarude (MDB) pediu bom senso ao governo do Acre, afirmando que a decisão de manter o funcionalismo público e as escolas foi acertada, porém criticou  o fechamento do comércio “Que sentido faz os grandes supermercados estarem abertos e o Mercado Elias Mansour amanhecer fechado?” indagou.

Samir Bestene (PP) parabenizou o esforço do governo em preservar vidas, porém lamentou a falta de diálogo com os pequenos empresários “Parabenizo o esforço do governo, mas temos que ter um consenso com o comércio, a crise esta instalada, estamos esperando refis do estado e do município. Esse ano de 2021 vai ser muito mais difícil para os comerciantes”, destacou.

Lene Petecão (PSD) destacou a necessidade de um plano de sobrevivência para os pequenos produtores e um amparo de assistência social “sou a favor da vida, mas o fato é que os pequenos produtores foram pegos de surpresas, faltou uma comunicação, um dialogo, estive com alguns produtores no mercado Elias Mansour que estavam desesperados sem saber o que fariam com as suas mercadorias.”

 O Pedetista, Fábio Araújo, defendeu que com um protocolo mais rígido é possível continuar com as atividades “Os camelôs que estão ali dentro do Shopping Popular foram impedidos de abrir suas lojas e de vender, mas se observar os distanciamentos e o uso das máscaras dá sim para funcionar. Basta as equipes da prefeitura controlarem isso”, salientou.