Vereadores cobram responsabilidade do Depasa e Saerb na morte de criança
Por meio de requerimento dos vereadores N Lima (PSL) e João Marcos Luz (MDB), a Câmara de Rio Branco realizou uma audiência pública para cobrar a responsabilidade do Saerb e do Depasa na morte da criança que morreu ao cair em uma estação de tratamento desativada em Rio Branco.
O diretor presidente do Saerb, Raimundo Correia utilizou a tribuna para ler o estatuto e responsabilidades do órgão, jogando a responsabilidade sob o Depasa, que também utilizou a tribuna para rebater e atribuir à culpa no seu acusador.
Vereadores cobraram a ausência do ministério púbico em acompanhar o debate para que e faça justiça em beneficio da mãe.
“O Ministério Público deveria está presente para acompanhar o caso dessa criança que morreu por irresponsabilidade dos órgãos que deveriam cuidar dessas unidades”, disse João Marcos.
O vereador Emerson Jarude (MDB) e Rodrigo Forneck(PT) cobraram a responsabilidade do Depasa que ficou responsável pelo saneamento nos municípios acreanos.
Mamed Dankar (PT) disse que a culpa poderia ser dos dois, mas o que importa agora é amenizar a dor de uma mãe.
“Aqui estamos interessados em achar um culpado, mas estamos esquecendo da principal vitima que é a mãe dessa criança que teve sonhos interrompidos, pois ela projetava um futuro melhor para o filho e foi interrompido. Ela precisa receber apoio em todos os sentidos e está casa deve pedir um encaminhamento do Ministério Público. Não trata a criança de volta, mas a mãe e a família devem receber um suporte adequado”, destacou Mamed.
A mãe da criança estava presente com os advogados e muito emocionada ao reviver o dia da perda.
"Quero me solidarizar com essa mãe que infelizmente este revivendo essa dor há dias e não tem ação ou palavras que venham confortar esse vazio. Quero dizer a você mãe, que sua dor é a nossa e não deixaremos essa perda ser só mais uma na estatistica", se solidarizou Lene Petecão muito emocionada.
A Câmara Municipal de Rio Branco montará um relatório e entregara ao Ministério Público Estadual.
Victor Augusto - ascom