Vereador Mamed Dankar cobra selo de qualidade do açaí produzido no Estado

por victor.farias — publicado 05/02/2019 20h54, última modificação 05/02/2019 20h54

O vereador Mamed Dankar (PT) defendeu na manhã de terça-feira, 5, durante sessão na Câmara de Rio Branco, a criação de um selo de qualidade do açaí produzido no Estado. A defesa ocorreu após a Secretaria Municipal de Saúde ter divulgado uma análise apontando a contaminação do açaí vendido no Mercado Elias Mansour, em Rio Branco, pelo protozoário que causa a doença de chagas.

“A secretaria fez um chamamento público para que os rio-branquenses que adquiriram ou consumiram o produto oriundo do Mercado Elias Mansur nos meses de novembro e dezembro de 2018, bem como janeiro de 2019, realizassem exames preventivos. Isso não é o suficiente. Não foi a primeira vez que essa situação ocorreu e pode também não ser a última. Precisa-se intensificar a fiscalização e buscar novos meios de resguardar a população”.

Ao destacar a importância do debate, Dankar observou ainda os possíveis prejuízos aos produtores de açaí. “O que me preocupa é que se não tomarmos as medidas corretas, a população acabe parando de consumir o açaí, prejudicando assim os produtores. Economicamente isso seria ruim para o Estado”.

Nesse sentido, o vereador sugeriu reunir todos os envolvidos na cadeia produtiva do açaí para discutir o assunto. Na pauta, “a definição das responsabilidades quanto à inspeção no processo de produção do açaí; intensificação a fiscalização sobre pontos de vendas, retirando de circulação produtos inapropriados e sem procedência conhecida; um curso de boas práticas de produção e definição de políticas publicas e legislação própria para as agroindústrias artesanais.

“O objetivo dessas ações é garantir a comercialização de um produto em perfeita qualidade. O selo trará segurança tanto ao produtor quanto ao consumidor. Precisa-se criar algumas exigências e eliminar os riscos de contaminação pelo transmissor da doença de Chagas. Tais medidas são importantes, pois, quando surgem situações como essas, o produtor acaba sendo bastante prejudicado. Não podemos penalizar todos os produtores por erro de um ou dois”, frisou.

(Ascom CMRB)