Vereador João Paulo homenageia os 203 anos do Grande Oriente do Brasil

por Marcela Jansen publicado 17/06/2025 19h05, última modificação 18/06/2025 10h30

 

O vereador João Paulo (Podemos), durante pronunciamento na sessão de terça-feira,17, na Câmara Municipal de Rio Branco, se somou às manifestações contrárias à forma como vêm sendo conduzidas as ações do ICMBio e do Ibama na Reserva Extrativista Chico Mendes, classificando a abordagem como excessiva, desrespeitosa e inaceitável com os pequenos produtores rurais da região.

“A lei precisa ser cumprida, mas a forma como está sendo executada é repugnante. Estão tratando trabalhadores e famílias inteiras como criminosos. E mesmo que houvesse irregularidades, há direitos humanos a serem respeitados. O que está acontecendo lá é uma vergonha nacional”, afirmou o parlamentar.

João Paulo enfatizou que sua crítica não possui viés ideológico e defendeu o direito dos parlamentares de se posicionarem diante de injustiças. “O debate aqui não é político, é humano. A metodologia adotada nas fiscalizações é violenta, arbitrária, e envergonha qualquer cidadão que defenda a justiça social. Não podemos permitir que trabalhadores sejam tratados com brutalidade.”

Além da crítica à condução das operações ambientais, o vereador também lamentou o silêncio da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, diante da situação. “É vergonhoso que uma ministra acreana, que conhece de perto essa realidade, permaneça calada enquanto seu povo sofre. O mínimo que se espera é um posicionamento.”

Durante seu pronunciamento, o parlamentar também prestou homenagem aos 203 anos de fundação do Grande Oriente do Brasil (GOB), a mais antiga organização maçônica do país, destacando seu papel histórico e social no desenvolvimento da nação.

“A maçonaria teve papel fundamental na história do Brasil e do Acre. Participou da Independência, da Abolição da Escravatura, da fundação de escolas e hospitais. É uma instituição que contribui com valores, igualdade e desenvolvimento social.”

João Paulo ressaltou ainda a presença ativa da maçonaria no estado e mencionou o nome de Osmir Lima, ex-Grão-Mestre e figura importante no processo de autonomia do Acre:

“Parabenizo todos os irmãos maçons, cunhadas e sobrinhos do Grande Oriente do Brasil. Que essa instituição continue sendo exemplo de compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.”