Vereador João Marcos Luz questiona monopólio no Transporte Coletivo

por victor.farias — publicado 06/02/2019 15h47, última modificação 06/02/2019 15h47
Luz ainda expôs na sessão deliberativa desta quarta-feira as denúncias de funcionários que não tiveram FGTS depositado
O vereador João Marcos Luz (MDB) expôs na sessão deliberativa desta quarta-feira, em tribuna no Plenário da Câmara Municipal, a péssima qualidade do transporte coletivo de Rio Branco, as denúncias recebidas por funcionários das empresas de ônibus da capital e o monopólio dos irmãos que são donos da Auto Viação Floresta, Via Verde e São Judas Tadeu.

"Quero falar das denúncias que recebi de alguns funcionários do transporte coletivo. Eles estão preocupados porque não estão depositando o FGTS, que é um direito do trabalhador. Quando olhamos a fundo para essas empresas percebemos o monopólio. E monopólio é crime. São três empresas e dois irmãos. Se são dois irmãos, então são do mesmo grupo econômico, certo?", questionou.

Sobre os serviços prestados pelas empresas em Rio Branco, Luz fez duras críticas às condições que a população é submetida por empresários que não têm interesse no desenvolvimento da cidade e ainda cobram um preço alto para realizá-los de forma desumana.

"É lógico que o poder público tem sido ineficiente, a Rbtrans tem sido ineficiente, a prefeitura tem sido ineficiente, mas a maior culpa da situação do transporte coletivo é do Sindcol. Quem quer andar de ônibus na nossa cidade? Transporte sujo, lento e perigoso", frisou.

A indignação de Luz prosseguiu ao reclamar dos vereadores da Casa Povo, em sua maioria, que permitiram a criação do Conselho Tarifário. "O Conselho tem mais poder do que as pessoas que foram eleitas pelo povo. Isso é um absurdo. Todo ano aumentam a tarifa dos ônibus", finalizou.