Vereador João Marcos Luz apresenta novos documentos para Comissão Especial de Inquérito investigar Emurb
O vereador João Marcos Luz (MDB) expôs na sessão deliberativa desta terça-feira, dia 19 de fevereiro, na Câmara Municipal de Rio Branco, os documentos entregues pelo empresário Jarbas Soster, diretor-presidente do Grupo Pedra Norte e denunciante do possível esquema de corrupção na Empresa Municipal de Urbanização (Emurb). O emedebista solicitou à Mesa Diretora que o material de 532 páginas seja anexado ao requerimento da Comissão Especial de Inquérito (CEI), instaurada na última semana com a finalidade de investigar supostas ilegalidades nos contratos firmados pela autarquia no período de 2015 a 2019, e que seja apurado de forma célere.
"Quero pedir à Mesa Diretora agilidade necessária para que nós possamos instalar esta CPI. Agradeço a confiança dos vereadores que assinaram o requerimento e pedir a todos que não assinaram que após protocolarmos que analisem e que antes de ser enviado assinem, porque é importante que esta CPI não seja da oposição apenas", declarou.
Luz recebeu do denunciante documentos que podem comprovar possíveis crimes na Emurb. São cópias de contratos, planilhas, ofícios e notas fiscais que reunidas somam 532 páginas. O vereador encaminhou à Mesa Diretora para que o material seja apurado pela comissão de investigação a ser formada em breve. “O povo aprova a CPI e nós parlamentares devemos uma resposta à sociedade”, disse.
No decorrer da sua fala na tribuna, o vereador ainda comentou sobre a resposta do diretor operacional da Emurb, Humbeto Haddad, a respeito da grande quantidade de buracos na cidade de Rio Branco.
“Ontem eu vi a entrevista do diretor de operações da Emurb. Ele colocou a culpa em duas questões: a primeira, que eu não concordo, foi na chuva. Aliás, é muita incompetência de um gestor público colocar a culpa na chuva. O outro apontamento que ele fez foi o programa Ruas do Povo, que concordo. De fato, o governo incompetente do Tião Viana, fez uma lambança no estado. E em Rio Branco não foi diferente”, concluiu João Marcos Luz.