Vereador Francisco Piaba leva à Câmara debate sobre as deficiências do transporte público na capital.

por Lumarques — publicado 10/05/2022 16h31, última modificação 10/05/2022 16h31

Atendendo a propositura do vereador Francisco Piaba (Democratas), o espaço Tribuna Popular desta terça-feira (10), da Câmara de Rio Branco foi cediço para Sr. Antônio Carlos Rodrigues Dos Santos e para Sra. Gesicalem Pires Guimarães Araújo, que trataram sobre as mazelas do transporte público e defenderam o retorno de um efetivo maior nos coletivos visando à otimização dos trabalhos.

Antônio Carlos Rodrigues dos Santos, motorista do transporte público de Rio Branco, relatou sobre as dificuldades da função, além de motorista também tem que desenvolver a função de cobrador e ainda ajudar as pessoas com deficiência a entrar no coletivo e que isso tem acarretado diversos problemas de saúde.

‘’Na jornada de trabalho que a gente vem fazendo, três funções nos comprometem, hoje estou sequelado com hérnia de disco, tenho o laudo aqui, tenho auxilio doença por acidente de trabalho e nós ficamos incomodados de não está prestando um bom serviço à população, que são elas que contribuem para que as empresas andem bem”

Ainda em sua fala, Sr. Antônio Carlos apresentou uma proposta sugerindo ao parlamento mirim a criação de um Projeto de Lei para que tenha o jovem aprendiz e que este possa auxiliar e atender as outras funções que os motoristas estão exercendo.

‘’Nós temos a proposta do auxiliar de bordo, a gente não está trazendo um novo cobrador, nós estamos trazendo uma oportunidade de tirar os jovens das ruas, isso vai dar mais oportunidade para nossa população, trazendo segurança para o trabalhado, para o usuário do transporte coletivo e trazendo segurança para sensibilidade das pessoas especiais e dos cadeirantes, por isso que nós pedimos a essa casa esse apoio.”

A usuária do transporte coletivo, Gesicalem Pires Guimarães Araújo, relatou a vivência das pessoas que dependem do transporte público para se locomover em Rio Branco, também fez um alerta para a atenção à saúde mental dos profissionais da área e saiu em defesa da oferta de um serviço de qualidade aos munícipes destacando para o cumprimento da Lei de Acessibilidade aos usuários com deficiência.

 ‘’Muitas vezes aquela pessoa que é portadora de deficiência não é atendida conforme tem que ser, às vezes a gente esta ali na parada de ônibus o motorista para, ele tem que atender mais de 10 a 20 passageiros e a gente fica essa situação altas horas da noite, esperando o passageiro passar, ficamos sujeitos a tudo, principalmente com a questão de assaltos.”