Vereador André Kamai propõe criação da Frente Parlamentar do Cooperativismo

por Marcela Jansen publicado 23/10/2025 16h32, última modificação 23/10/2025 16h32

 

O vereador André Kamai (PT), durante a sessão de quinta-feira, 23, apresentou um projeto de resolução que cria, no âmbito da Câmara Municipal de Rio Branco, a Frente Parlamentar do Cooperativismo. Kamai destacou a importância de fortalecer o setor como instrumento de inclusão econômica, geração de renda e distribuição justa de oportunidades.

Segundo ele, a iniciativa pretende ampliar o diálogo entre o Legislativo, as cooperativas e os trabalhadores, estimulando novas formas de organização econômica baseadas na solidariedade e na sustentabilidade.

“Precisamos garantir inclusão econômica dos trabalhadores, distribuindo renda de forma justa, equilibrada e sustentável. Essa Frente Parlamentar vai reunir todos os ramos do cooperativismo e abrir novas perspectivas para o desenvolvimento de Rio Branco”, afirmou o parlamentar.

Kamai também exibiu um vídeo de divulgação institucional da Prefeitura de Rio Branco e questionou a forma como a gestão municipal tem comunicado as obras em execução. O vereador ressaltou que as construções apresentadas como obras municipais são, na verdade, do programa federal Minha Casa, Minha Vida, com contrapartida do município.

“Essas obras são do Governo Federal. A Prefeitura apenas executa parte da gestão, mas o prefeito tenta esconder isso e faz parecer que são obras da própria Prefeitura. É uma tentativa de transformar um programa nacional em bandeira política local”, criticou.

Kamai também ironizou a fala do prefeito, que afirmou haver mais recursos atualmente. O vereador questionou a falta de serviços públicos básicos, mesmo com o suposto aumento de arrecadação. “Se agora tem dinheiro, por que está faltando merenda nas escolas? Por que falta água na cidade e os equipamentos públicos estão abandonados? Se está sobrando dinheiro, é preciso explicar por que os serviços não chegam onde precisam chegar”, apontou.

O parlamentar anunciou ainda que apresentará um projeto de lei para reorganizar a cobrança do IPTU, prevendo redução ou isenção do imposto em áreas que não recebem serviços públicos essenciais. “Não é justo que o cidadão pague integralmente o IPTU se o serviço não chega à sua rua. A arrecadação precisa estar vinculada à qualidade do serviço público”, completou.