Tribuna Popular debate o tema Síndrome Alcoólica Fetal – SAF

por Lumarques — publicado 09/09/2021 15h55, última modificação 10/09/2021 10h20

Atendendo a propositura da vereadora Michelle Melo (PDT), a Câmara de Rio Branco recebeu nesta quinta-feira (09), no espaço Tribuna Popular, a Presidente da Associação dos Portadores da Síndrome Alcoólica - SAF, senhora Cleísa Brasil e o ex-vereador de Rio Branco Rodrigo Forneck, e autor da Lei 2.275, de 10 de janeiro de 2018 para reivindicar ajuda do Plenário visando a conscientização sobre o tema.

Cleísa Brasil, mãe de uma criança de 11 anos que tem a síndrome, é representante do grupo de família SAF Brasil, composto por famílias de vários Estados brasileiros que tem filhos com a síndrome alcoólica fetal, destacou a importância de passar a informação para a população e também o diagnostico do recém nascido.

                                           

                                 Presidente da Associação dos Portadores da Síndrome Alcoólica - SAF, Cleísa Brasil

‘’Nós podemos prevenir por meio da informação, é importante alertar as mães que nenhuma gota de álcool pode ser ingerida durante a gestação”, disse.

O ex-vereador Rodrigo Forneck, autor da Lei n° 2.275/2018 que dispõe sobre diretrizes para a conscientização sobre síndrome alcoólica fetal (SAF) pontuou sobre os objetivos do PL. Segundo Forneck, a Lei foi criada para possibilitar a mãe a realização de um pré-natal com a inclusão de um diagnostico adequado para a síndrome alcoólica fetal

                                               

                                                             Ex-vereador de Rio Branco, Rodrigo Forneck

“No dia de hoje, dia que e para ligar os holofotes para esse tema, dia que possa falar para sociedade essa problemática para que as pessoas reflitam em relação ao consumo do álcool, não tem problema em consumir o álcool, mas quando você tem uma criança ali dentro  e uma responsabilidade da mãe e do pai, fazer com que a mãe não consuma bebida alcoólica porque vai afetar a criança’’ , salientou.

A vereadora Michelle Melo (PDT) chamou a atenção do poder público para a conscientização e prevenção da síndrome e cobrou o cumprimento da Lei.

                                                    

                                                                            Vereadora Michelle Melo (PDT)

“Essa Lei que foi aqui votada por essa casa deveria estar friccionados em vários estabelecimentos sobre o assunto, sobre a prevenção e o que ele pode fazer e nós não vemos isso acontecer, a própria secretaria de saúde também deveria estar levantando essa bandeira, temos que cobrar que as leis que a gente promove aqui nessa casa, que elas de fato aconteçam’’, disse a vereadora.