Samir Bestene denuncia caos no trânsito e risco de isolamento em comunidades de Rio Branco
O vereador Samir Bestene (PP) voltou a cobrar da Prefeitura de Rio Branco soluções urgentes para o trânsito da capital, que, segundo ele, vive um colapso de segurança e mobilidade. De acordo com reportagem recente, apenas no primeiro trimestre deste ano foram registrados quase 700 acidentes na cidade, muitos deles concentrados em pontos críticos que já tiveram vítimas fatais.
Um dos exemplos citados pelo parlamentar é o cruzamento entre a Rua Valdomiro Lopes e a Cabo Manoel, onde havia sido prometida a instalação de um semáforo. No entanto, a informação mais recente é de que o local receberá apenas um retorno, o que, para Samir, não resolve o problema. “Já houve mortes naquele cruzamento. A comunidade espera o semáforo, mas até agora nada foi feito”, criticou.
O vereador também chamou atenção para os constantes engarrafamentos provocados por obras executadas em horário comercial, como no complexo da Avenida Ceará com a Getúlio Vargas e na reforma da Rua do Peixoto. Ele defende que os trabalhos sejam realizados em períodos noturnos ou nos fins de semana, para reduzir os transtornos à população. “O trânsito já é difícil, e com obras mal planejadas fica ainda pior”, alertou.
Outro ponto levantado por Bestene foi a situação da estrada do Quixadá, região produtora de hortaliças que corre o risco de ficar isolada devido ao desbarrancamento próximo à primeira ponte. Apesar de a Empresa Municipal de Urbanização (Emurb) ter iniciado uma intervenção, as obras foram paralisadas à espera da compra de uma manta para conter a erosão. “Não podemos permitir que o Quixadá seja isolado. A comunidade depende dessa estrada para escoar sua produção”, disse.
Segundo o vereador, ficou acertada uma parceria entre governo do Estado e Prefeitura para recuperar a estrada, com fornecimento de massa asfáltica pelo município e máquinas e mão de obra garantidas pelo governo. Ele reforçou que seguirá acompanhando o andamento das ações para que a região receba, de fato, as melhorias prometidas.
Para Bestene, a soma da falta de fiscalização, a sinalização insuficiente e a morosidade nas intervenções em áreas urbanas e rurais expõem a população a riscos desnecessários. “É preciso mais responsabilidade e planejamento para que vidas não continuem sendo perdidas e comunidades inteiras não sejam prejudicadas pela omissão do poder público”, concluiu.