Vereador Samir Bestene defende valorização do esporte na capital acreana

Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Rio Branco, na terça-feira, 14, o vereador Samir Bestene (Progressistas) destacou ações de seu mandato em prol da qualidade de vida da população idosa e cobrou maior atenção do Executivo às políticas públicas voltadas ao esporte e à infraestrutura esportiva da capital.

O parlamentar iniciou seu discurso relatando visita ao Grupo Bem-Estar, programa desenvolvido na unidade de saúde Nílio Martins, no bairro Universitário, voltado à terceira idade. Segundo ele, o espaço sofre com falta de estrutura, o que motivou o vereador a buscar apoio junto a parceiros e alunos de academias para a doação de halteres, colchonetes e barras de exercício.

“Eles usavam garrafas de água com areia para se exercitar. É triste, mas é a realidade. Conseguimos levar novos equipamentos e ver a alegria daquelas senhoras foi gratificante”, afirmou Bestene.

O vereador lembrou ainda que é autor da Lei Municipal da Melhor Idade Ativa, que busca levar saúde e atividades físicas aos idosos nos bairros, em parceria com cursos de Educação Física. “Queremos que o estágio final desses alunos aconteça nas unidades de saúde e academias populares, para levar qualidade de vida a quem mais precisa”, completou.

Esporte sem manutenção e falta de investimentos

Samir Bestene voltou a cobrar investimentos na área do esporte, ressaltando que muitos campos e quadras de grama sintética construídos em gestões anteriores estão hoje abandonados, sem contrato de manutenção. “O gramado sintético precisa de cuidado e não é barato. Infelizmente, não há contrato de manutenção. Esses espaços estão deteriorando e é preciso uma política pública concreta para revitalizá-los”, afirmou.

O parlamentar defendeu que o esporte seja tratado como prioridade na gestão municipal, lembrando que tem três emendas parlamentares destinadas à Secretaria de Esporte que ainda não foram executadas. “Saúde é importante, educação é importante, mas o esporte também é importante. Ele é ferramenta de transformação social e precisa ser tratado como prioridade”, enfatizou.