Em Tribuna Popular, vereadores debatem coleta seletiva em Rio Branco

por Marcela Jansen publicado 05/10/2023 14h50, última modificação 05/10/2023 14h50

 

Atendendo a requerimento da vereadora Lene Petecão, a Câmara Municipal de Rio Branco realizou na quinta-feira, 5, uma Tribuna Popular no qual debateu sobre a coleta seletiva na capital acreana. Na oportunidade, a Casa Legislativa recebeu o secretário Municipal de Cuidados Com a Cidade, Joabe Lira, e a proprietária da empresa Sucatão, do ramo de reciclagem, Karina Souza.

“O município foi vítima de um igarapé que estava cheio de lixo, mas agora o manancial passou por limpeza. Precisamos incentivar empresas como a da nossa convidada, a Karina, a participar desse trabalho. Eles têm um compromisso com o Meio Ambiente, a prova disso é que eles não recebem nenhum incentivo financeiro, mas desenvolvem um trabalho importante. Uma parceria entre o poder público e privado pode proporcionar bons resultados”, disse Lene Petecão.

Sobre o Igarapé São Francisco, o secretário Joabe ressaltou que foi retirado do local cerca de 150 toneladas de entulhos. “A última limpeza foi no ano de 2005 e muito entulho foi retirado. Participamos de uma audiência pública aqui nesta Casa e, posteriormente, em um prazo de 30 dias iniciamos os trabalhos. Feliz com os resultados”, disse ao destacar ainda a importância das campanhas educativas a fim de manter o igarapé limpo e, consequentemente, evitar novas enxurradas.

Quanto à Coleta Seletiva, Joabe frisou que apenas 30% dos municípios brasileiros possuem o programa.

“A gestão do prefeito Tião Bocalom tem se empenhado em melhorar nossa cidade. O programa Coleta Seletiva mostra o compromisso com a área do Meio Ambiente. Vamos iniciar pelos supermercados, instituições de ensino, comércio, posteriormente, os bairros. Estamos visitando os locais e conscientizando a população, que também possui um papel importante aqui nesse debate”.

De acordo com o secretário, a coleta seletiva vai passar na área central todos os dias e bairros selecionados de dois em dois dias. Após o recolhimento será feita a entrega à cooperativa, separação do material, envio a indústria e, na sequência, repasse dos valores de acordo com o peso.

A proprietária do Sucatão, Karina Souza, relatou o trabalho desenvolvido pela empresa. Ela aponta que a remuneração, gerando assim emprego e renda. “Geramos emprego e renda de forma indireta, nesse caso são pessoas que guardam resíduos recicláveis, bem como direta, que são os nossos funcionários registrados. Na empresa damos a destinação adequada, fazendo com que esse resíduo volte a ser a matéria prima para outras empresas poderem fazer seus materiais”.