Eduardo Farias sugere que equipamentos substituídos no processo de eficiência energética da Capital sejam reutilizados nos ramais

por victor.farias — publicado 14/08/2019 13h20, última modificação 14/08/2019 13h20

O vereador Eduardo Farias (PCdoB) apresentou Indicação a mesa diretora da Câmara de Rio Branco sugerindo a prefeita Socorro Neri (PSB) que reutilize o material substituído no processo de eficiência energética nos ramais da Capital.

Segundo ele, o material, por ainda ter vida útil, poderia beneficiar as comunidades dos ramais que reivindicam por iluminação. “Recentemente, aprovamos um projeto de financiamento para melhorar a iluminação pública de Rio Branco. Muita coisa vai ser mudada. Portanto, por esse material ainda ter vida útil, sugiro que a prefeitura não realize o descarte, mas que os direcione as localidades que não tem iluminação”.

Farias cita os ramais do Belo Jardim, Transacreana, Aquiles Peré, Custódio Freire, Polos Geraldo Fleming, Hélio Pimenta, Benfica, dentre outros. “Tem muita gente morando nessas localidades. Muitas das vezes esses ramais são escuros. Dessa forma, minha indicação é que esse material que for substituído e utilizado nos ramais", indicou Farias

O parlamentar falou também sobre o possível acréscimo no fardamento das escolas estaduais do RH sanguíneo. Para Farias, o decreto do governo do Estado não terá benefício nenhum, apenas trará custo aos pais dos alunos.

“Exigir que alunos da rede estadual tenham nos uniformes contendo informações sobre o tipo do RH é totalmente desnecessário, tendo em vista que, todo sangue antes de ser transfundido, é feito uma contraprova para saber se é compatível. Portanto, aquela informação no farda, do ponto de vista prático, não tem serventia nenhuma”, disse.

E acrescentou: “Acredito na boa intenção do secretário de Educação, bem como do governo do Estado, mas peço que ambos revejam o decreto porque, como frisado antes, do ponto de vista prático não tem utilidade. Apenas trará custo aos pais desses alunos, por mais que seja irrisório, não deixa de ser um custo.. Em tempos de crise, o acréscimo de valores é sempre uma medida que deve ser evitada”.