CPI Transporte Público ouve a ex-superintendente da RBTrans, Sawana Carvalho

por Lumarques — publicado 27/05/2022 11h20, última modificação 27/05/2022 11h19

A Comissão Parlamentar de Inquérito que visa à fiscalização do transporte público de Rio Branco, recebeu nesta quinta-feira (26) a ex-superintendente da RBTrans, Sawana Carvalho, que foi ouvida na condição de testemunha no inquérito da CPI. A ex-gestora esteve à frente da superintendência da RBTrans no período de 1 de julho de 2020 a 31 de dezembro de 2020.

Sawana respondeu questionamentos sobre Projeto de Lei que autorizava o subsídio no período da pandemia no valor de 2 milhões que seria destinado para pagamento de dividas trabalhistas, segundo ela, diante do cenário pandêmico ouve uma drástica queda de passageiros, principalmente de estudantes e que o SINDCOL havia solicitado um reequilíbrio financeiro do qual deu inicio o processo administrativo no RBTrans juntamente com a prefeitura.

‘’Chegamos ao entendimento que haveria a necessidade por conta do momento da pandemia de subsidiar o transporte e isso foi levado à justiça, fizemos com o amparo com todos os órgãos de controle, dentro do Tribunal de Justiça do Estado do Acre esse acordo ficou consolidado que o cumprimento seria medicante a autorização legislativa dessa casa, e esse repasse seria para as empresas custearem o pagamento de dividas trabalhistas e em contrapartida eles se comprometeriam, mediante acordo, colocar mais 114 linhas nas ruas”, explicou.

Ainda em sua fala, Sawana disse uma alternativa para o transporte público da capital seria a revisão do Plano Diretor e um mapeamento das linhas que a cidade dispõe na atualidade para assim responder a necessidade da população.

‘’A gente precisa também vê se o modelo que está aí é viável para cidade de Rio Branco, o modelo que foi implantado na época do prefeito Angelim tinha as linhas troncais, porque o transporte ele impacta no trânsito, (...) precisa rever o Plano Diretor, precisa ver o trânsito, questão de sincronização semafórica é muito importante que o tempo de deslocamento do transporte, o monitoramento, o embarque e desembarque mais rápido, ônibus articulados, então é uma visão que não se trabalha transporte urbano sem olhar o transito também’’ destacou ex-superintendente.