Câmara realiza audiência sobre segurança publica
Mesmo com a baixa participação da sociedade civil organizada, a Câmara de Rio Branco realizou na manhã desta sexta, 16, uma audiência pública sobre Segurança Pública para o Futuro, de autoria da vereadora Lene Petecão (PSD)
O secretário de justiça e segurança do Acre, cel. Paulo Cézar, juntamente com outros integrantes da cúpula de seguranças estadual estiveram presentes como Policia Civil, Iapen, Ise, Comando da PM, Bombeiros, Sejusp e delegados, que explanaram sobre as atividades realizadas, dificuldades encontradas da gestão anterior e como a Casa do Povo e sociedade podem participar das ações de combate.
“Um dos maiores fatores que criam e geram elementos da criminalidade, são pessoas que nunca tiveram contato escolar ou foram seduzidos pelas facilidades do mundo do crime e largaram a escola. O Estado do Acre poderia estar em primeiro lugar no combate a criminalidade, mas parecer que gestores passados não tiveram interesse, pois existem ferramentas e acabamos regredindo e quase começando do zero. Para avançar, precisaremos do apoio de todos, principalmente a sociedade”, destacou cel. Paulo Cézar.
Em sua fala a vereadora Elzinha Mendonça (PDT) lamentou a ausência da participação da população, pois a temática envolve e é de interesse a todos os moradores da capital e demais municípios do Acre. O mesmo destacou a autora do requerimento.
“Me sinto contemplada com a explanação do secretário, lamento a falta de interesse da população, que preferiu transferir a responsabilidade, deixando de lado a sua colaboração, mas como agente pública fiz minha parte e continuaremos a realizar atividades como indicar melhorias de ruas, iluminação pública em parceria a prefeitura, nesse momento não existe bandeiras e cores partidárias para algo que atinge a todos e queremos uma sensação de segurança”, disse Lene.
Demais vereadores também colaboraram com a discussão, onde denuncias como ameaças a comunidades rurais, assedio a moradores da área urbana vem sendo ameaçados constantemente, sendo forçados a deixarem suas propriedades por temerem por suas vidas serem tiradas.
Victor Augusto – Ascom/CMRB