André Kamai pede atuação do MPAC em supostas irregularidades na Prefeitura
O vereador André Kamai (PT), durante pronunciamento na sessão de terça-feira, 21, na Câmara Municipal de Rio Branco, voltou a criticar o prefeito Tião Bocalom e cobrou atuação mais firme do Ministério Público diante de supostas irregularidades na administração municipal.
Kamai afirmou que o prefeito “mente de forma descarada” ao afirmar que o atual governo municipal é responsável por programas habitacionais em execução, destacando que as obras mencionadas são, na verdade, iniciativas do governo federal, executadas durante as gestões do Partido dos Trabalhadores. “O Rosalinda foi feito por quem? Pelo governo do PT! Esse senhor comete um estelionato com o povo de Rio Branco”, declarou.
O parlamentar reforçou que, ao longo dos governos do PT no Acre, foram construídas mais de 21 mil unidades habitacionais, sendo 1.100 por ano, e citou como exemplo o programa Minha Casa, Minha Vida, implementado durante os mandatos dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. “O prefeito vem enganando as pessoas há cinco anos, prometendo o que não cumpre e tomando para si obras financiadas pelo governo Lula, que ele critica todos os dias”, disse.
Kamai também direcionou críticas ao Ministério Público do Estado, questionando a falta de fiscalização sobre obras, contratos e licitações. O vereador mencionou problemas em áreas como abastecimento de água, transporte coletivo e infraestrutura, e cobrou providências: “O Ministério Público precisa sair do ar-condicionado e olhar para os problemas reais do povo de Rio Branco. Há irregularidades claras que não podem continuar impunes”.
Por fim, o parlamentar apresentou um projeto de lei que institui garantias de inclusão e acessibilidade para crianças com deficiência e transtornos do neurodesenvolvimento nas escolas públicas e privadas do município. O texto propõe adaptações alimentares, flexibilização de uniformes e ajustes em alarmes e sirenes escolares, de forma a respeitar as especificidades de cada aluno.
“Queremos garantir um ambiente escolar mais acolhedor, que respeite as condições das crianças neurodivergentes e assegure o pleno desenvolvimento educacional delas”, concluiu o vereador.