Vereador Éber Machado cobra investigação sobre obras de infraestrutura na Capital

por Marcela Jansen publicado 09/07/2025 15h24, última modificação 09/07/2025 15h24

 

Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Rio Branco realizada na quarta-feira, 9, o vereador Éber Machado (MDB) criticou a atuação do Poder Executivo municipal em relação aos vetos a projetos aprovados pelo Legislativo e para cobrar mais transparência na aplicação de recursos públicos em obras de infraestrutura.

O parlamentar manifestou solidariedade ao colega José Lopes, que teve um projeto vetado pelo prefeito, e lamentou a decisão do Executivo de também vetar sua proposta que previa a concessão de meia-entrada em eventos culturais a profissionais da limpeza pública, como garis, margaridas e pedreiros. “Espero que os vereadores entendam a importância de um projeto que valoriza as pessoas simples e humildes da nossa cidade”, declarou.

Machado também apresentou duras críticas ao prefeito de Rio Branco, especialmente em relação à condução das obras do programa “Asfalta Rio Branco”. Heber exibiu um vídeo em plenário, onde o gestor municipal afirma que muitas das ruas em situação precária estavam judicializadas, o que impossibilitaria a realização de reparos.

Rebatendo a justificativa, Éber declarou: “Na primeira chuva, a Rua do Povo começou a se desfazer. Essa obra foi feita com bilhões de reais e não resistiu. O prefeito insiste em dizer que está judicializado, mas isso não pode servir de desculpa para a falta de ação”.

O vereador também questionou a previsão feita pelo prefeito de que a prefeitura teria recursos suficientes para obras até julho do próximo ano. “Cadê as garantias dessas obras? Tivemos um empresário disposto a depor nesta Casa sobre os problemas nas licitações, mas não houve apoio para que ele fosse ouvido”, criticou.

Por fim, o vereador lamentou a ausência de ações concretas por parte dos órgãos de controle e fiscalização. “Por que o Ministério Público e o Tribunal de Contas ainda não ouviram os empresários responsáveis pelas obras que se deterioraram tão rapidamente? Não podemos continuar reféns de uma gestão que não cumpre o que promete”, concluiu.