Vereador Éber Machado critica exonerações e acusa prefeito de perseguição política

por Eliamara Moura Pontes Lisboa publicado 04/06/2025 18h05, última modificação 04/06/2025 18h03

 

POR MARCELA JANSEN

Durante a sessão ordinária de terça-feira, 4, o vereador Éber Machado (MDB) fez duras críticas ao prefeito de Rio Branco, a quem acusou de promover perseguição política a colegas de parlamento. O pronunciamento veio após a exoneração de cargos ligados ao vereador Samir Bestene (PP), decisão que foi posteriormente revogada.

Éber classificou a exoneração como um “recado político” direcionado não apenas a Samir, mas a toda a base de apoio do Executivo na Câmara. “Quando expõem um vereador, estão expondo toda a Casa. O vereador Samir tem um mandato atuante, presente nas ruas, e não pode ser retaliado dessa forma. Isso é inaceitável”, afirmou.

O parlamentar também lamentou o uso do secretário municipal de Educação, vice-prefeito Alysson Bestene, como responsável pela assinatura das exonerações. “Ele utilizou uma pessoa do bem, sem maldade, para praticar um ato de perseguição”, disse.

Em tom crítico, Éber destacou a união dos vereadores da base diante do ocorrido. “Isso mostra como este Poder é forte. A reação da Câmara obrigou o prefeito a recuar”, afirmou, referindo-se à revogação das exonerações publicada nos noticiários locais.

Por fim, Éber prestou solidariedade ao colega e ressaltou a importância de colocar os interesses de Rio Branco acima de disputas políticas. “Nossa cidade é muito maior do que o exemplo dado por quem hoje está à frente da Prefeitura. Meu respeito ao vereador Samir e à sua família, que tem uma história de serviços prestados ao nosso estado”, concluiu.