Vereador Antônio Morais cobra agilidade em obras no Calafate e denuncia abandono na região
O vereador Antônio Morais (PL), durante pronunciamento na Câmara Municipal de Rio Branco, na quinta-feira, 12, fez duras críticas ao que classificou como lentidão da prefeitura na execução de obras essenciais para a população da região do Calafate. Entre as cobranças, o parlamentar destacou o atraso na construção de uma piscina para o Centro de Convivência dos Idosos Cosmo Morais e a demora para iniciar as obras de um restaurante popular, apesar de os recursos estarem garantidos em conta.
Morais explicou que a piscina seria construída em um terreno já desapropriado ao lado do centro de idosos, equipamento que leva o nome de seu pai e atende cerca de 100 pessoas da terceira idade. Segundo ele, toda a parte legal já foi concluída, mas a obra segue sem previsão de início. “O recurso está na conta. A casa foi desapropriada. Só falta começar. Não podemos esperar o inverno para iniciar uma obra que já está autorizada”, criticou.
O vereador também mencionou outra emenda parlamentar, destinada à construção de um restaurante popular na região, obtida por meio do deputado federal Eduardo Veloso. O terreno já está definido, em frente ao RAP Rosângela, mas a obra ainda não saiu do papel.
Além dessas demandas, Antônio Morais relatou o estado crítico de ruas e serviços urbanos em bairros como Geraldo Mesquita, Novo Calafate, Polo Benfica e Portal da Amazônia. Segundo ele, moradores enfrentam dificuldades de acesso e convivem com buracos, esgoto a céu aberto e falta de manutenção. “As pessoas estão deixando o carro fora de casa porque não conseguem entrar nas ruas. Algumas vias foram melhoradas em mandatos anteriores, mas hoje estão completamente deterioradas”, disse.
Morais também informou que, junto com outros vereadores, está articulando ações de limpeza e abastecimento de água em comunidades onde a estrutura ainda é precária. Ele criticou o que chamou de “falta de prioridade” da gestão municipal com regiões que concentram dezenas de bairros da capital. “São 18 bairros que precisam ser atendidos com urgência. O povo está cansado de esperar”, concluiu.