Samir Bestene cobra soluções para falta de água e infraestrutura em bairros e ramais de Rio Branco
O vereador Samir Bestene (PP) levou ao plenário da Câmara Municipal de Rio Branco, na terça-feira, 30, uma série de reclamações apresentadas por moradores de bairros e ramais de Rio Branco. O parlamentar destacou que a cidade enfrenta problemas graves de abastecimento de água e de infraestrutura, prejudicando especialmente famílias de baixa renda e pequenos produtores rurais.
Segundo Bestene, a situação mais urgente é a do bairro Jorge Lavocat, onde moradores relataram a ausência de pressão suficiente na rede de água, mesmo vivendo ao lado do reservatório que abastece outras regiões. “É triste morar numa cidade que está na Amazônia, que concentra a maior quantidade de água doce do mundo, e ter famílias que precisam pagar R$ 70 a R$ 80 por um caminhão-pipa para ter o mínimo em casa”, criticou.
O vereador afirmou que já protocolou ofício junto ao Saerb e pediu que a autarquia envie caminhões-pipa para suprir temporariamente os moradores, até que uma solução técnica seja encontrada. Ele informou ainda que uma equipe do órgão fará visita técnica ao bairro para avaliar a baixa pressão no sistema.
Outro ponto abordado foi a situação do ramal Costa e Silva e do ramal Santa Clara, na BR-364, sentido Porto Acre, onde moradores também enfrentam falta de água. Bestene cobrou da Defesa Civil o retorno do fornecimento semanal de água que, segundo ele, foi interrompido sem explicação.
Além disso, o vereador denunciou as condições precárias de trafegabilidade em ramais da zona rural, citando exemplos de serviços mal executados, ausência de drenagem e abandono de obras de pontes. “São paliativos que não resistem a duas ou três chuvas. O produtor precisa de estrada para escoar sua produção, levar adubo, calcário e mecanizar sua terra. Sem isso, muitos acabam desistindo e vendendo suas propriedades”, alertou.
Bestene também mencionou conversa com o secretário de Produção e Agronegócio, José Luís Tchê, sobre a necessidade de projetos de açudagem para enfrentar a seca em comunidades rurais.
Por fim, o parlamentar se somou às críticas de colegas contra o fechamento da agência da Caixa Econômica Federal no Centro da cidade. “É um absurdo um banco com R$ 12 bilhões de lucro fechar uma agência e penalizar a população. O comércio local também será prejudicado, já que o movimento diminui. Essa decisão precisa ser revista”, concluiu.