Lucilene Vale cobra plano emergencial para crise de abastecimento de água em Rio Branco
Em pronunciamento na sessão de quarta-feira, 26, na Câmara Municipal, a vereadora Lucilene Vale (PP) voltou a alertar para a gravidade da crise de abastecimento de água que atinge diversos bairros de Rio Branco. A parlamentar classificou a situação como “humilhante” e reforçou que a falta de água se tornou um problema que ultrapassa o transtorno cotidiano, alcançando dimensões de saúde pública, dignidade humana e funcionamento básico das famílias e do comércio local.
Durante o discurso, Lucilene destacou que milhares de famílias têm passado dias inteiros sem água, enfrentando calor extremo, dificuldades para preparar alimentos, manter a higiene mínima e cuidar de crianças, idosos e pessoas com deficiência. “Água não é luxo. Água não é favor. Água é direito”, afirmou.
A vereadora relatou casos de mães com filhos autistas, moradores acamados e pequenos comércios que chegam a fechar as portas por não conseguirem operar sem abastecimento. Ela também mencionou denúncias de famílias que estão sendo orientadas a transportar caixas d’água até pontos de abastecimento improvisados, levando-as cheias de volta para suas casas. Para Lucilene, a prática é “desumana e inaceitável”.
Lucilene Vale cobrou que o órgão responsável pelo abastecimento apresente um plano concreto, detalhado e com prazos definidos para restabelecer o fornecimento de água na capital, afirmando que a população “não pode continuar vivendo sob tamanho sofrimento e insegurança”. “Nós, enquanto representantes do povo, temos o dever de fiscalizar, de cobrar e de trabalhar para que nenhum rio-branquense sofra por falta de água. A crise ultrapassou todos os limites”, declarou.
A parlamentar enfatizou que continuará acompanhando o caso de perto e reforçou que a Câmara precisa se manter vigilante diante da situação. “O povo de Rio Branco não merece essa falta de dignidade. Nosso compromisso é garantir que esse direito básico seja respeitado todos os dias, em todos os bairros”, concluiu.